segunda-feira, 28 de setembro de 2015

P.Pedestre Forcalhos à Aldeia da Ponte


Inico da caminhada em Forcalhos







Visita a uma ganadaria de touros de lide.










A dona da ganadaria - uma senhora de "armas"destemida e corajosa







por Maria Fernandes, no início do séc. XVI, em virtude de um milagre
 relacionado com um seu filho doente que regressava, com a mãe, 
de Salamanca para Aldeia da Ponte, e no local, se encontrava com febre 
e necessitado de água.


















































Convento de Nossa Senhora de Sacaparte

 

Existem várias lendas relativas ao nome do Convento; uma delas referindo na batalha em que D. Sancho de Castela desavindo com um fidalgo castelhano travam uma batalha em Portugal, chamando a população local que“sacai-nos a boa parte”, ou seja que os livrasse dos malefícios da guerra; outra lenda refere que o fidalgo, durante a batalha, invocara Nossa Senhora, clamando“sacai-nos a boa parte”; daí, o nome Sacaparte”.

...por outro lado dizem as "más línguas" que o nome se deve a que , como este caminho fazia parte da rota dos caminhos para Santiago, os monges daqui sacavam logo parte do que o que os peregrinos levavam para Compostela, o tributo que pagavam para ficar alojados......
























 A igreja apresenta uma planta longitudinal com três naves,
 arcos de volta perfeita e um coro-alto assente sobre um arco abatido.











A Ponte Romana "de tal importância, que dá o nome à aldeia"
 vê passar o Cesarão há séculos.










Chegando à Aldeia da Ponte.
A Aldeia da Ponte encontra-se na região da Beira Alta, que como o próprio nome
 indica é uma zona montanhosa. A aldeia faz parte do distrito da Guarda e do concelho
 do Sabugal. Encontra-se a meio caminho da vila Vilar Formoso a nordeste e da cidade
 de Sabugal a sudeste. Chega-se à aldeia, empreendendo a Estrada Nacional 332, vindo
 de Vilar Formoso e a cerca de 25 km de distância.
São cerca de 25 km que separam a aldeia, do Sabugal pela Estrada Nacional 233-3.
 A aldeia é banhada pelo Rio Cesarão, (vulgarmente conhecido como ribeira da Aldeia)
 afluente do Rio Côa, que atravessa a região da Beira Alta de sul a norte.







Hortas separadas, pelas tradicionais paredes de pedra sobreposta





Abençoada mãe, que criou tal filho!
Lendo um poema de raiz familiar , que, deliciou os presentes!


Igreja matriz

O largo da aldeia - Onde antigamente se faziam as lides tauromáquícas.


Visita ao museu etnográfico da aldeia
No museu estão à vista de todos várias centenas de peças que,
 "noutros tempos fizeram parte do 'pão nosso de cada dia'.
 objetos ligados às sementeiras agrícolas, produção de pão,
 preparação do linho e à própria pastorícia".
No espaço também não faltam utensílios das lides domésticas,
 nem tão pouco teares manuais, utensílios próprios para o fabrico
do queijo ou para o malhar do centeio, dando uma ideia perfeita de
 como era a vida em tempos que ainda fazem parte da memória de
 muitos residentes na povoação. Contudo, este trabalho que vai perpetuar
 "as lides e as vivências do antigamente", mostrar aos mais novos como
 era a vida na Aldeia da Ponte de outros tempos".
O museu pode ser visitado durante todos os dias da semana, durante as
 horas normais de expediente, sendo a "viagem" acompanhada por uma
 funcionária. Por enquanto, aos sábados e domingos está fechado ao público,
 mas cada vez que aparece um interessado em dar uma vista de olhos ao
 espaço, há sempre um elemento da direção que se prontifica a abrir-lhes as portas.










O tear manual





Igreja Matriz
Localizada no centro da povoação, é um monumento
muito antigo, construído em granito. É do séc. XVII,

com aplicações do séc. XIX. 

Trata-se de uma ermida de rara beleza.




Visita às casas dos cristãos- novos - são facilmente identificáveis pelos escritos
deixados nas colunas das portas, assim como pela quebra das arestas das mesmas.

Foi uma surpresa,verificar o bom estado de conservação
das casas, como é visível por esta imagem

Colégio da Aldeia da Ponte
O Colégio, começou por ser uma casa de acolhimento
de meninos abandonados, necessitados e pobres, sendo
transformado também em estabelecimento escolar.






Todos os anos, por altura de 20 de Agosto, mais dia menos dia,
 com a Praça de Touros a regurgitar de gente, esgotando completamente,
 composta por uma assistência vibrante e colorida, a rapaziada da Raia
 demonstra a sua raça, “esperando” ao Forcão, imponentes e corpulentos
 touros na arena, seguindo-se a sua lide, com um limite de 15 minutos para cada equipa.







Abençoado pai que criou tal filho!
E, obrigado ao Zé e sua equipa, pela excelente organização - 
que, nos proporcionou um fim de semana inesquecível , nesta bela aldeia raiana!


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