quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

P.Pedestre por trilhos do Correio - Mor

Igreja Matriz de Loures

A Casa do Adro é hoje propriedade do Município e nela estão instalados os serviços culturais, biblioteca, arquivo histórico, museu e serviço de informação. É uma casa seiscentista, constituída por três corpos dispostos em L. Tem um pátio onde se encontra uma nora e um pequeno terraço no qual se podem ver quatro colunas do belo mármore, tendo nas bases e nos capitéis várias figuras esculpidas. São obra do século XVI e teriam sido ali colocadas vindas de outro local, pois o edifício é dos dois séculos seguintes, visto que é formado por dois corpos, um do século XVII e outro do século XVIII, com um total de trinta dependências, em dois pisos.
No século XIX foi propriedade de Francisco Manuel Trigão de Aragão Mourato, ministro de D. João VI, que acrescentou algumas dependências.







Na origem deste edifício do século XVI esteve uma capela dos Templários (séc. XIII). É um templo de três naves, com tecto em abóbada de berço, mas o aspecto actual resulta de remodelações sucessivas durante os séculos XVII e XVIII, que a dotaram de uma torre sineira e de retábulos de talha nos altares colaterais. No largo em frente existe um Cruzeiro manuelino do século XVI.







Construído no século XVIII, o nome deste palácio deve-se ao facto de ter pertencido a Luís Gomes da Mata, Correio-Mor no tempo de Filipe II. A autoria é, provavelmente, do italiano António Canevari (um dos arquitectos do Convento de Mafra), que concebeu uma fachada em U, cercada por um muro alto com porta brasonada que dá acesso ao pátio. No interior encontramos uma sucessão de magníficas salas onde se destacam os azulejos e os tectos em estuque com pinturas de José da Costa Negreiros, enquanto a escadaria de acesso ao andar nobre apresenta uma bela fonte setecentista. Nos jardins salientam-se as cascatas e os azulejos com cenas mitológicas. (Imóvel de Interesse Público).


Os Jardins do Palácio













Que grande embrulhada!


As teias da aranha!



A Árvore de Natal iluminada!

Preso por "arames"!
À freguesia de Loures pertencem outras povoações. Referir-nos-emos em primeiro lugar a Montemor, situado numa colina a 350 metros de altitude. Pela qualidade dos “ares” era um lugar muito procurado pelas “gentes” de Lisboa, sempre que a peste fazia devastações. Foi ela a origem da Capela da Senhora da Saúde. No ano de 1598 desabou sobre a capital essa terrível epidemia, que no prazo de cinco anos alastrou por todo o país dizimando a população. Calcula-se em oitenta mil, o total das suas vítimas. Fugindo ao contágio, as pessoas dos grandes aglomerados urbanos fixavam residência no campo, de preferência em sítios elevados, por serem mais saudáveis. As famílias que foram residir para Montemor levaram consigo uma imagem de Nossa Senhora, à qual prometeram levantar uma ermida se as defendesse da peste. Por ali ficaram alguns anos, até que a epidemia foi dada como extinta, o que se verificou em 1604. Como entre os ali refugiados não se verificou nenhum caso de doença, a promessa foi cumprida. Todos contribuíram com a sua oferta, construindo-se então a ermida; a capela-mor foi logo revestida de azulejos.















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