terça-feira, 12 de maio de 2020

Passeio Pedestre pelos subúrbios e Bairros de Santa Iria


Deixei o carro no parque do cemitério, subi ao Parque Urbano
 e comecei a descer pela antiga estrada do Moinho Velho em direcção
à Quinta do Monteiro-mor, para um caminhada circular de 10,6Kms.



Descida para a Quinta de Monteiro-mor

Bonitas vistas sobre a Várzea de Loures.


O Alto de São Lourenço, existe uma "espécie" de miradouro
de onde se desfruta de uma belíssima paisagem!





Novamente o Alto de São Lourenço.



Quinta do Monteiro-mor, em ruínas!
A Quinta do Monteiro Mor localiza-se no limite Sul do concelho
de Vila Franca, já em contacto com as condições geográficas
da lezíria de Loures. Encontra-se implantada no sopé da encosta
nascente do vale da Ribeira de Alpriate, adjacente à mesma.
É referida, no ano de 1758, por João Baptista Castro, revelando 
que a sua construção terá começado nos finais do século XVII16 .
Os terrenos desta quinta encontram-se, de facto, delimitados por
estas estruturas naturais – a nascente a colina, e a poente a ribeira,
até à qual se prolongam as estruturas construídas da quinta.
Os terrenos são igualmente atravessados pela estrada que ligaria
Lisboa a Vialonga e seguiria para Norte,grande parte do acesso à
Quinta do Monteiro-Mor era feita por via fluvial.




Estrada Real que ligava Lisboa ao Porto , esta proximidade é
ampliada graças à possibilidade de transporte fluvial, mais eficaz,
rápido e seguro. Este far-se-ia pelo Tejo mas igualmente pela
ribeira de Alpriate, outrora com maior caudal, permitindo a
navegabilidade de pequenas embarcações ao longo do seu leito
até ao Trancão e, consequentemente, até ao Tejo.









Ribeira de Alpriate
     Vale da ribeira de Alpriate – Vialonga – reúnia condições ímpares
em todo o concelho de Vila Franca de Xira, aliando os acessos fluviais

      à capital, a terrenos de elevado potencial agrícola, tratando-se de uma

     extensão da lezíria de Loures, a mais fértil zona agrícola próxima à capital.

Caminho de Fátima e Santiago de Compostela.




Quinta de Brasileiro
Localiza-se na zona Sul da povoação da Granja de Alpriate est
e conjunto de edifícios foi construído no séc. XVII e adaptado
nos séculos XVII e XIX. Possui um aqueduto e edifícios 
da época de construção bem como outros mais modernos, 
posteriormente e já no século XX foi anexada a esta Quinta 
uma habitação moderna que não colocou em causa a
arquitectura dos edifícios mais antigos, apesar de exteriormente 
estar um tanto ou pouco degradada. Apresenta ainda uma vasta
área agrícola, pastos para os animais e edificações agrícolas
com centenas de anos.

Salvo erro estive aqui em 1975 na boda de um casamento, 

ainda o edifício era um palacete - digam-me que é verdade Vic. e  Eliz, 

se lerem este trecho!


Granja de Alpriate


Os pombais na Granja .

Sociedade Recreativa da Granja
Onde se dizia à muitos anos atrás que num baile um director
pegou num microfone e expressou o pedido seguinte:
 " Há sócios que são sócio, e sócios que não são, os sócios que estão
 encostados à parede, é favor chegarem-se mais para trás"

Tirei esta foto, para descrever uma "passagem" em que fui protagonista.
Neste terreno que ainda não era ajardinado, era um pequeno campo de futebol
para miúdos. Vim eu a pé mais uns quantos da minha idade,- (teríamos talvez aí uns 10 anos)
de Santa Iria de Azóia -  tínhamos de subir até ao Moinho Velho e depois descer a chamada 
Serra da Granja - para defrontar os rapazes da Granja, e claro depois da jogatana,
tinha-mos de fazer o percurso inverso! Quem é que agora com esta idade faria uma coisa destas? 
Não o fariam porque agora não têm a liberdade que tínhamos, assim como a insegurança é muito maior,
e também porque a preparação física dos miúdos é muito menor! Naquele tempo passava-mos os dias
a correr atrás dos arcos com uma gancheta, as tardes a jogar à bola, jogar ao Hóquei, com os sticks 
feitos por nós, ou ainda andar de trotinete, com rolamentos, também feitas por nós, a minha até
tinha assento e travões! E assim vivíamos felizes e contentes e quando chegava-mos
a casa, a comida não abundava, para repor-mos as calorias consumidas, razão porque quase
todos era-mos magros!  

Granja


Chegada ao Casal do Freixo

Alpriate, "confunde-se" com o Casal do Freixo.

Casa de abrigo para os peregrinos.

Novamente no caminho de Fátima.






Vialonga à vista!

Antes de entrar neste caminho há uma placa a designar o mesmo,
como caminho de Fátima, chamar a isto Caminho de
Fátima, nestas condições é preciso não ter vergonha!



Vialonga em plena primavera!




Lá no alto o Bairro das Bargadas.


Primavera e seu esplendor!

Panorâmica de Vialonga

Panorâmica de Vialonga, observada já perto do Bairro das Bargadas










Bairro das Bargadas

As hortas no Bairro.

Belas vidraças!


Subida para a o Bairro da Salvação

As pistas dos motociclistas.


Vista sobre a Quinta da Piedade

Chegada ao Bairro da Salvação

Miradouro do Bairro da Salvação



Os Monjões que já se confunde com o Bairro da Salvação!


Bairro Alto da Eira

Chegada ao local de partida, após 10,5kms, de peito cheio de ar e o espírito
renovado com as belas imagens que fui contemplando e que estão bem expressas nesta
reportagem fotográfica


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